Não gosto dessa quietude que assola meu coração. Não gosto dessa falta de paixão. Esse silêncio afetivo adormece meu vulcão, Meu coração nasceu para amar para estar repleto de ações movidas a paixões. Mas vem esse silêncio e toma conta. E bem sei que quanto mais silêncio, mais barulho eu tenho por dentro. E quando esse vulcão entrar em erupção não há de se reclamar das lavas que cobrirão o mundo, enchendo-o de amor, de paixão, de vontade, de tesão. Mas esse silêncio com certeza é prenúncio de muito barulho logo ali mais à frente. E que esse barulho seja de alegria, festas, comemorações.
Que esse silêncio seja apenas para que o espaço vazio seja ocupado por boas novas, por coisas boas e por amores infinitos. Que esse espaço seja ocupado por uma paixão avassaladora, onde o barulho da certeza do amor seja ensurdecedor.
Basta de silêncio, quero o som da paixão.
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